O problema é tudo e o problema é nada. Há umas duas semanas, tive uma fase de ateu cético completo. Foi imprevisivelmente ruim. Nunca pensei que o conhecimento pudesse ser tão escuro, tão vazio. No fim das contas eu pensei "Poxa, na fé, você é tapado; e na razão, você é infeliz".
Uma das coisas mais incríveis e toscas é o amor. O amor faz com que uma pessoa idiota (como todas são, às vezes muito, às vezes demais) ao se deparar com outra pessoa igualmente muito estúpida, ofereça-lhe seu coração sem que a outra nem se quer tenha cogitado em pedí-lo ! Aí a pessoa muito estúpida, além de insensível, claro; Pega o coração da pessoa idiota e acaba com ele, deixando-o duro, amargo, ferido e, por ser idiota, muito dependente.
O amor, ao contrário do que as bíblias da vida dizem, é muito mais do que procriação. O amor, ao contrário do que os cientistas mal amados dizem, é muito além da ocitosina. O problema é que o amor cria algo que não estava lá antes, nós pessoas idiotas que somos que queiramos ou não, acabamos por nos apegar a algo que veio da nada. E quando essa coisa que veio do nada volta ao nada, aí o pior vem; uma abstinência mortal de uma coisa que, tecnicamente, nem existe.
Como suprir o vazio de uma coisa que não existe ? Simples na teoria, não tão simples na prática.
Pessoalmente, eu penso que a vida possa sempre ser recomeçada do zero. Quando uma estrela morre, outra toma o seu lugar.
A relação entre o amor e o blog é de fácil entendimento. O amor é um jogo de perdição assim como labirintos são.
Vale reiterar que nada, além do amor, é o que parece.
Três canções com uma ideia interessante do amor, da solidão e dos sentimentos comuns à humanidade.
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