Welcome to Daedalus' Labyrinth

This blog has been created with the intention of posting online some ideas, points of view, histories, stories, tales and anything else that its creators want to write about.

The posts will be signed as from "Daedalus" or from "Uranus", therefore, differenciation will be easily noticed.

Monday, May 27, 2013

Giulia


 Ella si fa bella ma non ci crede
 Nel fondo del suo cuore lei lo sa
 Non ebbe mai paura delle tenebre
 Dello specchio è proprio sua maestà

Sempre pensa prima di parlare
Le piace far finta di essere offesa
Anche se non la volevano destare
Il suo sguardo è da una principessa

L'amore è per lei un bel gioco
Da giocare ogni giorno
Da mantenere sotto controllo

Le appartiene ogni decisione
La sua virtù è una stanca illusione
E cerca soltanto un po' d'attenzione

Friday, May 24, 2013

Sobre os Sonhos

Em via das minhas circunstâncias atuais, os meus sonhos são os momentos mais emocionantes do meu cotidiano.




Vejo os sonhos de duas formas diferentes:

- São um mecanismo da evolução. Usam nossas memórias e consciente para botar-nos de frente aos nossos piores medos, às nossas situações mais temidas; a fim de que aprendamos a reagir a elas.
É como um ensaio, algo que contrariaria pessoas que dizem que a vida é uma peça sem ensaios. Não é, os sonhos estão aí pra isso.
Os sonhos também servem de alívio de consciências oprimidas, das mais inesperadas criatividades e eventualidades.
Em suma, sonhos são fontes de um autoconhecimento perturbante. Uma situação num universo particular que tem reações no universo coletivo.

Devo ressaltar que o universo onírico particular de cada pessoa NÃO é paralelo ao universo coletivo da vigília (por motivos de natureza óbvia).

- Outra forma de ver os sonhos ocorre através dos chamados Sonhos Lúcidos.
O Sonho Lúcido ocorre quando estais conscientes dentro do vosso sonho que estais sonhando. Estar acordado dentro de si sob o efeito do próprio sono é o chamado sonho lúcido.
Quais os limites desse universo onírico particular? Simples, os limites curtos são os limites da nossa vontade, os limites amplos são os limites da nossa memória.

Sonhos Lúcidos podem ser fontes de imensa satisfação, afinal, podeis fazer praticamente tudo o que quiserdes.
No entanto, ousei criar um código de conduta para que não tenha problemas entre o universo onírico particular e o universo coletivo em vigília.

1- Não tenteis invocar pessoas conhecidas, queridas, etc para interagirdes com elas. Não existe verdadeira interação mútua num sonho, tampouco num sonho lúcido. Invocaríeis uma ilusão que poderia falsificar a vossa memória após o despertar
2 - Tampouco tenteis reviver belos momentos das vossas vidas, vossas mentes não são capazes de controlar o caos nem mesmo dentro de si. As memórias poderiam ser irreversivelmente corrompidas (mais do que já estão).
3 - Não tenteis prever o futuro, pois nada se cria dentro de um sonho, ocorrem apenas mutações de memórias, sobretudo de imagens, podeis acabar iludindo-vos e acordando cronologicamente confusos.






Para obter um sonho lúcido, posso dar-vos algumas dicas:

1 - Criai o hábito de olhar para as palmas das vossas mãos; vereis que em sonho, elas não possuem ordem nas suas linhas. Assim sabereis que estais sonhando.
2 - Interruptores não funcionam corretamente em sonhos.
3 - Em certos sonhos, nenhum dispositivo eletrônica funciona corretamente.
4 - Relógios não funcionam em sonhos, criai o hábito de olhar as horas e vereis como os ponteiros/números são caóticos nos sonhos.
5 - Perguntai-vos sempre onde estáveis antes de estardes onde estais nesse exato momento. Se estiverdes sonhando, não vos lembrareis; pois não se lembra jamais do começo de um sonho.

Para manter e prolongar um sonho lúcido:

1 - Não vos desespereis! Mantende a calma e a concentração dentro do sonho, o pânico desperta.
2 - Tende já algo em mente, criai asas, voai, dançai sobre o fogo, cuspi fogo vós, transformai-vos no que quiserdes, não temeis nada.
3 - Respeitai as regras citadas acima.
4 - Confiai em vós mesmos, autoconfiança é importantíssima num sonho lúcido.

O que pode ser mais profundamente encantador que estar acordado dentro de si mesmo durante o sono? É paradoxal, transcedental e um verdadeiro alívio existencial.



Pensamento Existencialista

Compreendamos a existência como um ponto de vista fixo e de iluminação onírica. São aqueles 200 graus de visão que veis desde a hora em que acordais àquela que vos deitais.

É difícil para o meu existencialismo compreender certas mentes/prisões. O existir de um deficiente, o existir de uma pessoa mais pobre, o existir de uma pessoa mais rica, pois me carecem as suas condições e circunstâncias.

Porém, sinto-me consolado pela (efêmera) existência de pessoas como Kiekergaard, Rousseau, Mark Twain Schopenhauer, Descartes, Platão, Voltaire, etc. Pessoas que, assim como eu, questionaram a própria essência do que é existir. Do que é este cenário colorido ao qual somos diariamente expostos.

Quem somos?
De onde viemos?
Para onde vamos?
Quelle est-elle notre raison d'être?
Existe algum propósito verdadeiro na vida?

Será o nosso mundo inteiramente feito de ficção; o que resta então à pessoa amoral e cética que já não crê em nada, que nunca sequer acreditou em nada desde cedo na vida?

Qual a essência de cada objeto, de cada conceito, de cada pessoa. Qual a diferença entre "ser" e "estar" se sairmos de uma escala secular para uma escala, no mínimo, milenar?

Apesar de aparentar ser feito das mesmas substâncias, do mesmo básico de carbono, oxigênio, enxofre, hidrogênio, nitrogênio e fósforo; sinto-me tão diferente. É sinceramente como se a minha consciência fosse feita de alguma matéria mais antiga.

Ou talvez eu esteja enganado e façamos todos parte de um mesmo todo.

Mas e os psicopatas? Os assassinos? Os depravados? De que todo fazem parte?

E se um Deus pudesse criar-nos todos felizes, sãos e bondosos; por que criaria todos infelizes e alguns tão crueis?

Suponhamos que o universo realmente tenha vindo do nada e que a morte nos iguale ao nada. Não seríamos então, cada um de nós, exatamente igual ao universo? Qual é diferença entre nada e nada? Não pode ter diferença entre inexistências por questões profundamente lógicas (ao menos ao meu ver).

Então, através da morte, outro universo poderia surgir de nós, talvez o mesmo, talvez outro. O surgimento de tudo do nada é algo tão caótico que desafia qualquer linha de pensamento ordenada e lógica.

Pois não tem uma regra, se tudo veio do nada, não tem como encontrar um porque pra isso.
E se foi fruto de uma conservação de energia absurda, de onde veio essa energia? E antes? E antes do antes? E depois? E depois do depois? E depois que o tempo sepulte até os nossos túmulos?

Se não sou digno de saber tudo o que Deus sabe, por que tenho essa ânsia? Devo eu tirar alguma lição disso? Alguma moral? Como pode um Deus carente de qualquer moral exigir-ma uma?

Não existe forma de apagar esses questionamentos da minha mente. Ignorá-los é fútil e nada desaparece por ser ignorado, exceto segundo os mais vulgares ditados. Tudo ainda está lá.

Isso tudo é muito engraçado, interessante e assustador ao mesmo tempo. Cogito ergo sumus.

E sobretudo, para quê serve a filosofia àqueles que não têm sequer tempo de pensar? É realmente possível viver sem indagar-se ao menos um "por quê?"

Monday, May 20, 2013

Al Fiore

Non saprei dirtelo
Senza sembrare strano
Però ti sento nel mio respiro
E ti penso ogni tanto

Eppure siamo così distanti
E ci conosciamo poco
Vorrei portare avanti
'sto solito pensiero nuovo

Dal primo sguardo mi hai fatto impazzire
E poi dai pensieri tuoi non so fuggire
Non dovresti essere così gentile

Se non mi vuoi stringere stretto a te
E finché sarai dolce come sei
Il cuore mio te lo darei


Thursday, May 2, 2013

Un Hiver Partiellement Imaginaire

Il entendait une voix au delà du jardin où il jouait tranquillement avec ses jouets. C'était sa mère qui criait:
- Dynamo! Allez, viens! Rentre! Il fait trop froid, tu vas tomber malade si tu restes dehors!
- Mais j'ai pas envie de rentrer, Maman...
Lui dit Dynamo, déçu par l'exigence de sa mère.
- Non, on rentre!
Cria la mère en prenant son fils par ses bras et lui faisant glisser sur la neige tandis qu'ils s'approchaient de chez eux.

Comme la plupart des enfants, Dynamo refusait les changements, mais s'en habituait très vite tout de suite. Comme si ses anciens plaisirs avaient été effacés par la découverte de nouveaux plaisirs. Qu'il était tellement détaché du passé.

- Dynamo, vas te laver les mains et puis viens manger.
Lui demanda sa mère et Dynamo le fit tout de suite.
En revenant, il regarde le dîner sur la table. L'odeur et la fraicheur de tout ce qu'il était prêt à manger l'enchantait profondément. Quelle sensation, quelle délice d'éprouver les derniers instant avant bouffer.

Il y a avait un gros poulet qui semblait d'être très bien cuit au milieu de la table. Qu'il brillait. Il rappelait Dynamo sa tante. Pourquoi? À cause de sa forme, de sa silhouette un peu trop drôle on dirait.
Dynamo y pense pendant quelques secondes et puis il oublie cette idée merveilleuse et idiote et commence à bouffer ce que, il y a 10 secondes, lui rappelait sa tante.

- Mon fils...
Dit la mère, sa voix avait l'air lourd
- Quoi?
Dit Dynamo avec sa bouche pleine de poulet et du riz
- J'ai accidentellement tué ta tortue, je suis désolée
Ensuite, Dynamo arrêta de manger et alla dans sa chambre, des larmes coulaient sur sa peau et faisaient des taches sur ses pyjamas.

 Comme la plupart des enfants, Dynamo aimait beaucoup les animaux. Surtout ceux qui habitaient avec lui. Il n'avait plus Tarta, la tortue. Par contre, il avait encore sa chienne. Elle s'appelait Priscila. Dynamo a choisi son nom lui même.
Le fait que Dynamo était détaché du passé ne lui faisait pas un gars insensé. Au contraire, Dynamo était très gentil et sage, comme tous les enfants.

Le jour suivant, Dynamo prit le téléphone et appela sa mère.
Ça sonna.
Il attendit.
- Maman, t'es là?
Demanda Dynamo au téléphone
- Ouais, ça va? Qu'est-ce que tu veux?
Sa mère répondit en posant une autre question.
- Est-ce que...
Dynamo ne finissait pas sa phrase.
- Est-ce que je peux jouer aux jeux de playstation?
Lui demanda Dynamo, sa voix était douce et lente. Il voulait que sa mère prenne pitié de lui.
- D'accord. Vas-y. Amuse-toi bien mais je veux pas que tu joues toute la journée.
Lui répondit sa mère. Dynamo avait réussit.


Comme la plupart des enfants, Dynamo aimait les jeux-vidéos. Il aimait beaucoup sa mère aussi.
Comme peu des enfants, son imagination et la jeunesse de sont restés les mêmes malgré les années qui passaient comme des éclairs dans une tempête d'été qui n'a absolument rien à voir avec cette histoire qui se passe dans l'hiver en fait.

Dynamo est joyeux et mélancolique à la fois et il n'arrive pas encore à comprendre comment ça peut se passer. "C'est sa nature", il essaie de s'en convaincre.

- Maman
Appela Dynamo lorsque il se mettait au lit la nuit
- J'arrive
Et ensuite arriva sa mère
- Combien m'aimes-tu?
Lui demanda Dynamo, une mélange d'innocence, espoir et peur se faisait visible dans ses yeux si bruns et avec un regard plus distant que la terre la plus lointaine dans ce monde.
- Beaucoup. Je t'aime fort moi.
Répondit la mère, satisfaite avec sa réponse. Pourtant, Dynamo n'en était pas convaincu.
- Quelle est la taille de beaucoup?
En disant ça, Dynamo faisait des gestes avec ses mains pour indiquer à sa mère différentes tailles pour qu'elle choisisse une pour définir son amour pour lui.
- C'est infini.
Dit la mère, et Dynamo arrêta ses gestes pour essayer de comprendre combien grand serait-il l'infini. Il le savait déjà, il était bien futé lui.
- Comme l'univers?
Lui dit Dynamo
- Tout à fait
Répondit la mère
- Moi aussi je t'aime infiniment comme l'univers