Welcome to Daedalus' Labyrinth

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Wednesday, November 9, 2011

A Primavera

Bastou-me uma noite bem dormida para que, ao chegar da aurora, viesse a mim uma sensação; uma pontada no peito. Era uma infecção.
Mas num sentido figurado da coisa, era a sensação de algo violado.

Isolar-me do Sol e da Lua ao mesmo tempo foi como tirar-me o próprio chão ou puxar-me o próprio tapete sobre o qual estava eu.

Porém, eu já não suportava mais; era-me demasiado ironia para pouco destino.


Inverter o tempo e tentar mudar o destino pedindo de volta o que outrora pertenceu a você talvez não seja um lamento nostálgico e acorrentado ao passado, mas sim o oposto. Inverter o tempo é trazer de volta algo que você era, mas que nunca deixou você realmente. Mudar o destino é desatrelar-se daquilo que fazia você pensar não ser mais tão grande como antes você era mesmo que isso pareça impossível.


Do latim "Tempus Primum" A primavera representa o primeiro tempo, o nascimento.
Associo a primavera à minha vida de forma bem íntima. Durante o inverno, algo morre em mim para que eu esteja pronto para a primavera. Afinal, todo fim anuncia um novo começo.
Foi um inverno difícil e talvez esta seja uma fria primavera, mas estas costumam seguir-se de fortes verões. O tempo compensa-se por si só.

Torno a admirar as estrelas pelas estrelas que são.
As pessoas são realmente como as estrelas. Às vezes, precisamos perceber que algumas delas aparentam brilhar, mesmo há muito estando apagadas.

                                    "Et quand le printemps meurt, pour le prochain printemps"


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